Grêmio de Kleber e Marcelo Moreno superou o Cruzeiro por 3 a 0 em Minas Gerais
Foto: Futura Press / AE
Valeu
o recado de Luxemburgo. A atitude cobrada pelo técnico na rodada
anterior foi vista com sobras dentro de campo na vitória por 3 a 1
contra o Cruzeiro, na tarde deste domingo, no Estádio Independência, em
Belo Horizonte.
Marcelo Moreno, criticado pelo treinador por
não entender o estilo de jogo do Grêmio, redimiu-se ao fazer dois gols.
Kleber voltou a marcar após quatro meses. A vitória ganha mais realce
ainda por ter sido obtida com apenas 10 jogadores, já que Werley foi
expulso ainda no primeiro tempo.
Luxemburgo escalou o time
idealizado pelos torcedores. Com a estreia de Elano, optou por um
esquema em que apenas Fernando e Souza tinham função de marcação. Só
que o começo do Grêmio foi confuso.
Um pouco perdido, Elano
quase não participava da partida. Zé Roberto também sofria com a
marcação e pouco criava. Marcelo Moreno e Kleber compensavam as
deficiências do time com intensa movimentação, levando perigo constante
aos zagueiros adversários.
Pressionado, a exemplo do Grêmio,
pela falta de vitórias, o Cruzeiro tentou se impor em jogadas
combinadas entre Wellington Paulista e Borges. Não fosse a grande
defesa de Marcelo Grohe, o ex-gremista teria colocado a equipe mineira
em vantagem em cabeceio a 17 minutos.
A 25 minutos, após receber
de Kleber,Elano fez assistência na medida para o cabeceio certeiro de
Marcelo Moreno. Aplaudido pela torcida do Cruzeiro antes da partida, o
centroavante evitou comemorar seu segundo gol no Brasileirão.
Abalado,
o Cruzeiro descuidou-se na marcação e permitiu que o Grêmio ampliasse.
Aos 28, Tony acreditou, conseguiu o cruzamento à beira da linha de
fundo, Moreno ajeitou e Kleber, com o pé esquerdo, fez 2 a 0. Foi seu
primeiro gol após a volta da cirurgia. O último havia sido em março,
contra o Novo Hamburgo, ainda pelo Gauchão.
Como já havia
recebido cartão amarelo por atrapalhar uma reposição do goleiro Fábio,
Werley foi punido com o vermelho aos 43 minutos, por falta dura sobre
Montillo. Para repor seu sistema defensivo, Luxemburgo "sacrificou" o
atacante Kleber no intervalo, trocando o atacante pelo zagueiro Vilson.
Com um jogador a menos em campo, o Grêmio tratou de reforçar a
marcação no segundo tempo. Foi quando se viu a importância dos volantes
Fernando e Souza para o time.
Aplicados, os dois
encarregaram-se de anular as tentativas de criação de jogadas feitas
por Tinga e Montillo. Valeu, também, a experiência de Zé Roberto e
Elano para esfriar o jogo com retenção de bola. Na frente, isolado,
Moreno tratava de marcar os avanços dos zagueiros.
Seu esforço
foi recompensado a 19 minutos. Souza entrou a dribles na área do
Cruzeiro, recuou para o centroavante que ainda driblou Mateus antes de
marcar o terceiro gol.
Irritada, a torcida do Cruzeiro passou a
vaiar o técnico Celso Roth. Não vibrou nem mesmo quando Tinga quase
marcou de cabeça, em lance que Tony salvou sobre a linha.
Numa
tarde em que tudo deu certo, Marcelo Grohe fez outra defesa notável a
32 minutos, em bicicleta de Anselmo Ramon. Aos 48 minutos de jogo, o
Cruzeiro descontou. Wellington Paulista converteu pênalti e deu números
finais ao jogo: 3 a 1.
Quarta-feira, aliviado com a volta das vitórias, o Grêmio recebe o Sport, no Olímpico.
BRASILEIRÃO, 9ª RODADA, 15/7/2012
CRUZEIRO: 1Fábio;
Diego Renan (Fabinho, 7'/2º), Mateus,Léo e Everton (Souza,
int);Leandro Guerreiro, Marcelo Oliveira, Tinga e Montillo; Wellington
Paulista e Borges (Anselmo Ramon, 25'/2º).
Técnico: Celso Roth
GRÊMIO: 3Marcelo
Grohe;Tony,Werley, Gilberto Silva e Pará;Fernando,Souza,Elano
(Marquinhos, 26'/2º) e Zé Roberto; Marcelo Moreno (André Lima, 25'/2º) e
Kleber (Vilson, int).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Gols: No primeiro tempo, Marcelo Moreno (G), a 25, e Kleber (G), a 28 minutos. No segundo, Marcelo Moreno (G), a 19.
Cartões amarelos: Werley, Gilberto Silva, Zé Roberto, Marcelo Grohe (G), Borges, Souza, Léo, Mateus (C)
Expulsão: Werley (G)
Arbitragem: Marcelo Aparecido de Souza (SP), auxiliado por Fábio Pereira (TO) e Rogério Pablos Zanardo (SP).
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte
ClicRBS
Sem D'Alessandro, Oscar e Damião, Inter empata contra o Santos no Beira-Rio
Partida no Beira-Rio teve pouca movimentação e acabou em 0 a 0. Garotos de Dorival Júnior pouco fizeram contra o time de Muricy
Sem os seus principais jogadores, pouco sobrou para o Inter de Lucas Limas contra o Santos na gelada tarde de domingo no Beira-Rio
Foto: Agencia RBS
E lá vai o Inter, perdendo pontos em casa no Brasileirão. O 0 a 0 com o Santos foi mais uma prova desse desperdício. Com um futebol pobre, o time de Dorival Júnior não conseguiu impor-se. de positivo, as atuações de Mike, Lucas Lima e Otávio.
Sem os seus principais jogadores, pouco sobrou de Inter e Santos na gelada tarde de domingo no Beira-Rio. Com a partida muito disputada no meio-campo, as poucas jogadas de ataque ocorreram através de lances individuais. Apesar do pouco entrosamento com os titulares, Mike bem que tentou assumir as ações. Tanto que a grande chance de gol do Inter no primeiro tempo nasceu de uma tabela sua com Dagoberto. Mike acabou batendo na saída de Aranha, que fez boa defesa.
Demonstrando personalidade, o atacante de 19 anos, posicionado um pouco mais atrás por Dorival Júnior, Mike construiu uma segunda boa chance de gol, quando lançou Jajá, que driblou Aranha, mas acabou perdendo-se no lance e não conseguiu chutar a gol. O estreante Lucas Lima, 22 anos, contratado 40 dias atrás à Inter, de Limeira, mostrou-se acanhado no primeiro tempo, sem conseguir produzir bem para o ataque.
O Santos, que desmanchou parte do time após a Libertadores, ainda perdeu Neymar para a Seleção olímpica, e Paulo Henrique Ganso anunciou que não atuará mais pelo clube — e deverá parar no Inter —, Felipe Anderson surge como a nova boa promessa da equipe. Junto com Arouca, perturbou a defesa do Inter. Já o estreante Miralles justificava a sua saída do Olímpico.
No segundo tempo, Dorival mandou Maurídes a campo, no lugar do sonolento Jajá. Logo a dois minutos, Juan derrubou Lucas Lima e foi expulso, devido ao segundo amarelo. Mesmo com um a mais em campo, o Inter teve dificuldades para impor-se sobre o adversário. Além de não conseguir pressionar o Santos, o Inter por pouco não sofreu o gol, aos 20 minutos. Felipe Anderson bateu na saída de Muriel e Bolívar salvou a bola quase sobre a linha.
O Inter parecia nervoso com o 0 a 0. Aos 23 minutos, Henrique desviou de cabeça, Muriel espalmou e a bola ainda acetou o travessão antes de sair. Nas arquibancadas, gritos de "burro" para Dorival. A equipe só reagiu quando João Paulo e Otávio foram a campo. Com a garotada, enfim, o Inter conseguiu impor-se em casa. Otávio, Maurídes e Guiñazu tiveram chances de marcar. Com os guris, o Inter reagiu, mas não o suficiente para vencer. Perdeu uma ótima chance de ganhar em casa. Uma vez mais.
Brasileirão — 9ª rodada — 15/7/2012
INTER (0)
Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Fabrício; Elton (João Paulo, 22'/2º), Guiñazu, Lucas Lima, Mike (Otávio, 28'/2º) e Jajá (Maurídes, int.); Dagoberto. Técnico: Dorival Júnior
SANTOS (0)
Aranha; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Juan; Adriano, Arouca, Henrique e Felipe Anderson; Miralles (João Pedro, 28'/2º) e Dimba (Gérson Magrão, 2'/2º). Técnico: Muricy Ramalho
Cartões amarelos: Guiñazu, Dagoberto, Fabrício, Bolívar e Nei (I); Juan, João Pedro e Gérson Magrão (S).
Cartão vermelho: Juan (S).
Renda: R$ 238.220.
Público: 14.044 (com 11.791 pagantes).
Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ), auxiliado por Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa/GO) e Rodrigo Henrique Corrêa (RJ).
Local: Estádio Beira-Rio.
Detalhamento
FONTE:Globo.esporte.com
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