Nos períodos em que ficou desempregado, o treinador recorreu a cursos, psicólogo e fez até um media training para se aprofundar sobre as questões que o deixaram à deriva. Tudo porque Adilson acredita que o problema não era sua capacidade, e sim as circunstâncias.
Para Douglas, a situação tem semelhanças. Há três anos, quando defendia o Grêmio, foi convocado para a seleção brasileira. O sonho durou apenas uma partida e, partir dali, a trajetória do camisa 10 só teve maus momentos - à exceção de um ou outro grande desempenho pelo Corinthians, para onde voltou após deixar o Sul. Mas o banco de reservas foi seu destino na maior parte do tempo. Foi chamado de Tufão pela má forma física e, aos 32 anos, dava a impressão de que não teria mais forças para liderar um time grande novamente.
A chegada ao Vasco, no entanto, provou o contrário. Com boas atuações, Douglas contribuiu para levar a equipe à final e é uma das esperanças do torcedor. Se as aspirações não são mais Europa e Seleção, ao menos o jogador espera reviver a alegria esquecida com o título carioca.
- A relação é de amizade, a gente conversa muito, troca muita ideia, claro que tem a parte profissional, que a gente acaba separando de uma forma legal. Acho que é um momento de títulos, de brigar, de aparecer, então a gente está confiante. É importante não só para mim e para o Adilson, mas para todos que também passaram por um momento ruim no ano passado. É a hora de ressurgir, de subir novamente e aparecer para a mídia - admitiu Douglas.
Vasco e Flamengo duelam pela finalíssima neste domingo, às 16h, no Maracanã. Para sagra-se campeão estadual depois de 11 anos, o Cruz-Maltino precisa vencer. O empate é do arquirrival.
Fonte: GloboEsporte.com
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