Servidores da polícia alertam para riscos de segurança se não houver negociação
Servidores da polícia alertam para riscos de segurança se não houver negociação
| Crédito: Tomaz Silva/ABr/CP |
Faltando dois meses para o início da Copa do
Mundo, policiais federais fizeram um protesto na Praia de Copacabana
neste domingo e prometeram greve durante o evento esportivo. Cerca de
300 policiais e parentes marcharam pela Avenida Atlântica com cinco
elefantes brancos infláveis, para reivindicar melhores condições de
trabalho, reajuste salarial e reestruturação da carreira.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Estado do Rio de Janeiro, André Vaz de Mello, explicou que a Marcha dos Elefantes, junto com uma paralisação de um dia, serviu para mostrar para a sociedade as condições precárias de trabalho dos policias e a ineficiência do atual modelo de segurança pública. “A gente pede a reestruturação das carreiras, com as atribuições dos cargos de papiloscopista, agente e escrivão definidas por lei, porque não tem isto até agora, e no mínimo uma reposição inflacionária para a gente poder sentar e conversar. O elefante branco é a ineficiência do nosso modelo de segurança pública, no qual 96% dos inquéritos não dão em nada, só 2% apontam realmente e punem os culpados. Em nenhum lugar do mundo isso existe”,disse.
De acordo com ele, a categoria está há sete anos sem aumento. “Toda vez que a gente tem sentado com o governo, por meio da Federação Nacional dos Policiais Federais que está negociando [em Brasília], é sempre um passo para trás, o governo vem sempre com um desrespeito total. A gente aguarda até a Copa do Mundo, mas estamos com a mesma proposta de Brasília e dos outros estados: é parar na Copa, principalmente os aeroportos”, projetou.
Mello diz que os serviços essenciais serão mantidos em uma eventual greve, como foram mantidos na paralisação de hoje. Mas, segundo ele, a parada da PF representa risco para a segurança do país e de eventuais turistas do Mundial.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Estado do Rio de Janeiro, André Vaz de Mello, explicou que a Marcha dos Elefantes, junto com uma paralisação de um dia, serviu para mostrar para a sociedade as condições precárias de trabalho dos policias e a ineficiência do atual modelo de segurança pública. “A gente pede a reestruturação das carreiras, com as atribuições dos cargos de papiloscopista, agente e escrivão definidas por lei, porque não tem isto até agora, e no mínimo uma reposição inflacionária para a gente poder sentar e conversar. O elefante branco é a ineficiência do nosso modelo de segurança pública, no qual 96% dos inquéritos não dão em nada, só 2% apontam realmente e punem os culpados. Em nenhum lugar do mundo isso existe”,disse.
De acordo com ele, a categoria está há sete anos sem aumento. “Toda vez que a gente tem sentado com o governo, por meio da Federação Nacional dos Policiais Federais que está negociando [em Brasília], é sempre um passo para trás, o governo vem sempre com um desrespeito total. A gente aguarda até a Copa do Mundo, mas estamos com a mesma proposta de Brasília e dos outros estados: é parar na Copa, principalmente os aeroportos”, projetou.
Mello diz que os serviços essenciais serão mantidos em uma eventual greve, como foram mantidos na paralisação de hoje. Mas, segundo ele, a parada da PF representa risco para a segurança do país e de eventuais turistas do Mundial.
Agência Brasil
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