Cerca de 100 pesquisadores e ativistas a caminho de uma
grande conferência sobre a Aids na Austrália estavam entre os 283
passageiros a bordo do voo MH17 que caiu ontem no leste da Ucrânia, de
acordo com participantes do evento e autoridades australianas.
Denis Napthine, governador do Estado de Victoria, disse
que um número ainda não confirmado de pesquisadores, entre eles médicos,
cientistas e ativistas de todo o mundo, estavam a caminho da 20º
Conferência Internacional sobre a Aids, que começará neste domingo em
Melbourne.
“O número exato ainda não é conhecido, mas não há
dúvidas de que é um número substancial”, afirmou Napthine, que declarou
ser muito cedo para dar um número preciso.
Entre os passageiros se encontrava o holandês Joep
Lange, ex-presidente da Sociedade Internacional sobre a Aids. A notícia
da morte dos pesquisadores e ativistas ligados ao combate à doença
deixou em luto a comunidade científica internacional.
“Um número de colegas e amigos a caminho da 20ª
Conferência Internacional sobre a Aids, que será realizada em Melbourne,
na Austrália, estavam a bordo do voo MH17 da Malaysia Airlines que caiu
na Ucrânia”, disse Michael Kessler, representante da IAS, em
comunicado.
No
Boeing 777 do voo MH17 viajavam 154 holandeses, 43 malaios (incluídos
os 15 membros da tripulação), 27 australianos, 12 indonésios, nove
britânicos, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos, um canadense e
outros 41 que ainda não tiveram sua nacionalidade confirmada.
O avião, que fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur, caiu na
região leste de Donetsk, cenário de combates entre as forças
governamentais da Ucrânia e os rebeldes pró-russos, que logo após o
incidente trocaram acusações pela queda da aeronave.
TERRA
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