CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

UMA NOVA ESPÉCIE DESCOBERTA

Crianças e fanáticos por animais pré-históricos poderão agora se familiarizar com uma nova espécie, descoberta por pesquisadores da Universidade do Contestado de Santa Catarina. Ao todo, fósseis de 47 animais foram encontrados perto de um lago em Cruzeiro do Oeste, no sul do estado do Paraná, sendo retiradas mais de cinco toneladas de blocos de rochas.
O réptil voador é uma nova espécie de pterossauro batizada de Caiuajara dobruskii, que viveu durante o período Cretáceo, cerca de 70 milhões de anos atrás. O estudo, publicado na revista Plos One, mostra que os ossos pertenciam a animais de diferentes idades, com asas que variavam de 65 centímetros a dois metros, permitindo aos cientistas analisar o grau de maturidade desses répteis. Após análise, os pesquisadores descobriram que era uma nova espécie de pterossauro, tornando-se o registro de fósseis mais ao Sul do planeta desse grupo biológico.
As características que distinguem as novas espécies estão principalmente na sua cabeça, que apresentam uma saliência entre os olhos. Os jovens e adultos diferiam no tamanho e ângulo da crista óssea na parte superior da cabeça, que parecia ser pequena e inclinada para os mais novos, e grande e íngreme em adultos.
Segundo pesquisadores, o fato de ossos de 47 pterossauros serem encontrados juntos sugere que era uma espécie que vivia em colônias, e que pode ter sido capaz de voar em uma idade muito precoce.
- No Brasil, os pterossauros eram conhecidos apenas no Nordeste. Esta é a primeira vez que eles são achados fora dessa região. Além disso, a maioria dos já encontrados no mundo viveram em antigos litorais, o que não foi o caso. Raridade ainda maior é a quantidade enorme de animais que achamos, de várias idades. Por causa disso, conseguimos observar como eles iam se tranformando conforme cresciam - afirma Luiz Carlos Weinschutz, professor da Universidade do Contestado e coordenador das pesquisas em Cruizeiro do Oeste.
As pesquisas iniciaram-se há três anos e envolveram o Centro Paleontológico da Universidade do Contestado (UNC), o Museu Nacional do Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Paraná (UFPR ) e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).


O GLOBO

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