Um louco por adrenalina, o homem sem medo, vai levar a gente para dentro de um vulcão em erupção.
Quem, diante de um vulcão ardendo em chamas teria coragem de descer
pela cratera e chegar perto desse fogo todo? Perto não, muito perto.
A resposta é, o canadense George Kourounis, que você vê, no vídeo, pequenininho diante da imensidão do vulcão.
O vulcão Marum fica em uma ilha remota do pacífico, na República de
Vanuatu, perto da Austrália. E oferece muitos perigos para quem se
aproxima.
Haja coragem para desafiá-lo. E isso não faltou para o aventureiro.
Renata Ceribelli conversou com George pela internet. Ela, em Nova York,
ele, em Los Angeles. George conta que há muitos anos queria chegar perto
deste vulcão e explica o motivo: “Ele é sensacional, é muito difícil de
alcançar. Enfrentá-lo é como escalar uma montanha no sentido inverso”.
São 400 metros de descida. Em cima, a temperatura é de 20º Celsius, embaixo por volta de 1500º Celsius.
George conta que nos pedaços de lava como os que caíam perto dele, a temperatura era de 600º Celsius.
Em caso de uma emergência, havia uma comunicação por satélite a partir
do cume para chamar o helicóptero que com o tempo bom chegaria até o
vulcão em cerca de uma hora.
“Não é o tipo de aventura que você pode entrar cegamente, você tem que prever o que pode dar errado”, diz ele.
Renata Ceribelli pergunta que tipo de equipamento ele teve que usar. “Várias coisas”, ele responde.
“A máscara protegia contra os gases vulcânicos que, em segundos, podem
queimar os olhos e os pulmões. A roupa foi fabricada para aguentar
temperaturas altíssimas, e passou por vários testes antes de ser usada”,
diz .
Renata Ceribelli: A roupa é 100% segura?
George: Nada é 100% seguro especialmente lá embaixo. Mas sem a roupa especial eu não conseguiria ficar na beira do vulcão porque o calor era muito intenso.
George: Nada é 100% seguro especialmente lá embaixo. Mas sem a roupa especial eu não conseguiria ficar na beira do vulcão porque o calor era muito intenso.
Renata Ceribelli: Como você se preparou para essa aventura?
George: Bem, eu tenho muita experiência com vulcões, mas desta vez pedi ajuda para uma equipe da Nova Zelândia que já conhecia bem o local. Ao todo, eram 7 pessoas que estavam nos bastidores me ajudando a chegar até o fundo. E só assim dá para descer essa cratera. Porque o lugar é muito bonito, mas muito perigoso.
Renata Ceribelli: Você sentiu medo?
George: Sim, claro, você tem que ter algum medo para não cometer erros. Mas eu estava mais animado do que com medo. Mas confesso que quando você está perto da lava e seus pés começam a escorregar porque o solo é instável, é assustador.
George: Bem, eu tenho muita experiência com vulcões, mas desta vez pedi ajuda para uma equipe da Nova Zelândia que já conhecia bem o local. Ao todo, eram 7 pessoas que estavam nos bastidores me ajudando a chegar até o fundo. E só assim dá para descer essa cratera. Porque o lugar é muito bonito, mas muito perigoso.
Renata Ceribelli: Você sentiu medo?
George: Sim, claro, você tem que ter algum medo para não cometer erros. Mas eu estava mais animado do que com medo. Mas confesso que quando você está perto da lava e seus pés começam a escorregar porque o solo é instável, é assustador.
Mas mesmo assim, ele teve a tranquilidade de fazer um selfie, tirar uma
foto dele mesmo naquela situação extrema. Claro que se tornou um viral
na internet. “Estão dizendo que é o selfie mais radical da história”,
diz ele.
Viver situações extremas da natureza é a grande paixão da vida de George, que é casado, e chega a passar meses longe de casa atrás de aventuras.
Viver situações extremas da natureza é a grande paixão da vida de George, que é casado, e chega a passar meses longe de casa atrás de aventuras.
Do calor dos vulcões ao frio das geleiras, ele já encarou furacão,
nadou com piranhas e tubarões. E entrou de bote em um lago de ácido
sulfúrico.
Em 2012, enquanto os americanos fugiam dos ventos e inundações
provocados pelo furacão Sandy, ele, ao contrário, se divertia com a
fúria da natureza.
“Eu sou um aventureiro, um explorador, um apresentador de televisão
também. Mas antes de tudo, sou um uma pessoa que leva meu amor à
natureza ao extremo”, define-se George.
George tem sempre em mente as próximas aventuras. E sabe qual país que
está na sua lista? “Eu estou pensando em estar no Brasil em novembro.
Vai envolver a Amazônia, mas eu realmente não posso dizer muito mais do
que isso”, diz George.
O que será que ele vai aprontar no Brasil? Seja o que for, o objetivo é
sempre o mesmo. “Eu quero inspirar as pessoas a fazerem suas próprias
aventuras. A rotina nos mata por dentro”, diz George.
G 1
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