CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sábado, 11 de outubro de 2014

EBOLA: O VÍRUS MORTAL

A epidemia de ebola na África Ocidental já matou quase 4 mil pessoas e é a maior desde a descoberta do vírus há cerca de 40 anos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 8 mil pessoas já foram infectadas.

O que é o ebola?

Ebola é uma doença causada por um vírus cujos sintomas iniciais incluem febre, fraqueza extrema, dores musculares e dor de garganta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). À medida que a doença avança, o paciente pode sofrer de vômitos, diarreias e – em alguns casos – hemorragia interna e externa.
Pacientes com a doença podem morrer de falência múltipla dos órgãos ou desidratação; variedades diferentes da doença podem matar entre 50% e 90% dos infectados.
Acredita-se que o vírus tenha sua origem entre morcegos.
Entre humanos, o vírus pode se espalhar por meio do contato direto com sangue contaminado, fluidos corporais ou órgãos do doente, ou mesmo por meio do contato com ambientes contaminados. Até funerais de vítimas de ebola podem representar risco, se outras pessoas tiverem contato direto com o corpo do defunto.
O período de incubação pode demorar de dois dias a três semanas, e o diagnóstico é difícil.
Agentes de saúde pública também correm risco caso tratem pacientes sem tomar as precauções adequadas para prevenir a contaminação.
As pessoas permanecem contaminadas enquanto seu sangue e suas secreções contiverem o vírus – em alguns casos, até sete semanas depois da recuperação.
 
Onde a doença ocorre?

Surtos de ebola têm ocorrido primariamente em vilarejos remotos da África Central e Ocidental, segundo a OMS.
A doença apareceu originalmente na República Democrática do Congo (quando se chamava Zaire), em 1976. Desde então, se espalhou para o leste, afetando países como Uganda e Sudão.
O surto atual tem a particularidade de ter se iniciado na Guiné, que nunca tinha registrado um caso antes, e de estar se espalhando por áreas urbanas.
De Nzerekore, uma área rural no sudeste da Guiné, o vírus chegou à capital, Conakry, e aos países vizinhos Libéria e Serra Leoa.
Estes países tinham um sistema de saúde muito frágil, com falta de médicos e enfermeiros, além da falta de equipamentos e recursos para combater o vírus.
Nigéria e Senegal também registraram casos da doença, mas em números bem menores. Um caso também foi registrado nos Estados Unidos, onde o paciente morreu.
Há também um caso confirmado na Espanha, de uma enfermeira que teve contato com doentes.
O vírus se espalhou em grandes áreas urbanas, o que dificulta a situação. Em vilarejos e cidades com grandes populações, as pessoas se movimentam mais, facilitando o contágio.
Ocorreram mais casos e mortes nesta epidemia do que em todas as outras juntas.

Como é o tratamento?

Não há uma cura comprovada para o ebola.
Pacientes em estado grave precisam ser hidratados rapidamente, com o uso de aplicações intravenosas de fluidos. Eles também precisam ser isolados de outras pessoas e receber tratamento intensivo.
Vacinas estão sendo testadas e, se estes testes forem bem-sucedidos, elas poderão ser usadas primeiramente em funcionários de saúde que estão trabalhando no combate à doença.
Remédios experimentais como ZMapp também estão sendo usados, mas não salvaram todos os pacientes.
Cientistas também estão tentando usar transfusões de sangue dos sobreviventes do ebola como uma terapia potencial.

Quais são as precauções a ser tomadas?

Qualquer um que tenha contato próximo com pacientes que estejam com o ebola, corre o risco de desenvolver a doença.
Segundo a OMS, evitar o contato com pacientes de ebola e seus fluidos corpóreos. Não tocar nada em ambientes públicos que possa carregar o vírus - por exemplo, toalhas de mão.
Quem estiver cuidando de pacientes de ebola precisa usar equipamento de proteção, como luvas e máscaras, e lavar bem as mãos regularmente.
Se a pessoa contrair o vírus, ela deve manter-se em isolamento e procurar ajuda médica profissional. A chance de sobrevivência aumenta se o paciente começar a receber tratamento imediatamente.
Populações em áreas rurais estão sendo aconselhadas pela OMS a não consumir carnes cruas de animais selvagens e manter a distância de morcegos, macacos e primatas. Alguns tipos de morcegos são considerados iguarias na Guiné, onde o surto teve início.
Em março, o Ministério da Saúde da Libéria aconselhou as pessoas a evitar sexo; o vírus pode ser transmitido pelo sêmen, mesmo até sete semanas depois da eventual recuperação de um paciente, observa a OMS. As recomendações já eram de evitar apertos de mão e beijos.
O vírus ainda é perigoso e presente no corpo depois da morte, por isso já há pedidos para funerais mais seguros.


BBC BRASIL / TERRA 

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