Foto: Morguefile / Divulgação
Um novo estudo publicado pelo The American Journal of Geriatric Psychiatry concluiu que a ansiedade pode acarretar danos ao cérebro. Os cientistas descobriram que pessoas com transtorno cognitivo leve têm maior risco de desenvolverem Alzheimer depois de um tempo, mas, se sofrerem com ansiedade, a probabilidade aumenta.
Liderado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Rotman Baycrest, no Canadá, o estudo mostrou que os sintomas de ansiedade em indivíduos com diagnóstico de transtorno cognitivo leve aumentam o risco de um declínio mais rápido das funções cognitivas — independentemente da depressão, outro fator de risco. Para pacientes com ansiedade leve, moderada ou grave, o risco de desenvolver Alzheimer aumentou 33%, 78% e 135%, respectivamente.
— Nossos resultados sugerem que os médicos devem acompanhar a ansiedade rotineiramente da mesma forma como têm avaliado a depressão em pessoas com transtorno cognitivo leve — disse Linda Mah, principal pesquisadora do estudo.
O estudo analisou a ansiedade, a depressão, as alterações cognitivas e estruturais cerebrais em 376 adultos, com idades entre 55 e 91 anos, ao longo de um período de três anos. Essas mudanças foram monitoradas a cada seis meses. Todos os adultos tiveram um diagnóstico clínico de transtorno cognitivo leve e uma baixa depressão, indicando que os sintomas de ansiedade não eram parte de depressão clínica.
ZERO HORA
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