Realizadas as 38 rodadas da competição, números do Footstats abrem espaço para nomes como Marcelo Lomba, Renê e Henrique, ignorados em votação promovida pela entidade
Jefferson; Marcos Rocha, Dedé, Gil e Egídio; Lucas Silva, Souza, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart; Diego Tardelli e Guerrero formam, posição a posição, a seleção da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) dos melhores jogadores do Campeonato Brasileiro. Os números, porém, mostram algo bem diferente. Realizadas as 38 rodadas da competição, as estatísticas apresentadas pelo Footstats abrem espaço para nomes como Marcelo Lomba, Renê e Henrique, ignorados em votação promovida pela entidade.
As escolhas foram feitas por jornalistas de todo o Brasil, além dos 20 capitães e técnicos dos clubes da Série A, comissão técnica da seleção brasileira e jogadores convocados para os amistosos contra Turquia e Áustria.
Confira abaixo como seria o time se as estatísticas fossem fator principal para as escolhas dos craques do campeonato:
Goleiro
O botafoguense Jefferson foi o eleito da CBF. Ele, no entanto, é apenas o décimo goleiro com mais defesas no Brasileirão (96) e sua equipe foi a quarta mais vazada da competição (48 gols sofridos). Pelo Footstats, Marcelo Grohe leva vantagem: apesar de ser só o sexto que mais trabalhou (120 defesas, contra 133 do líder Weverton, do Atlético-PR), o Grêmio foi o que time que menos sofreu gols (24).
Lateral-direito
Marcos Rocha fez um campeonato discreto com o Atlético-MG. Líder em desarmes em sua equipe, foi o 14º de todo o torneio. E apenas o 56º em quantidade de cruzamentos certo. Por essa lógica, Cicinho, do Santos, foi melhor: segundo melhor em desarmes no geral e 38º em pontaria para mandar a bola para a área.
Dupla de zagueiros
O corintiano Gil se mostra uma opção justa. Já Dedé foi ofuscado por Leo, seu companheiro no Cruzeiro. Se desarmou um pouco menos (49 a 46), Leo teve participação mais direta na hora de evitar chances de gols dos rivais (foram 25 bloqueios, contra oito do parceiro).
Lateral-esquerdo
Egídio foi campeão brasileiro com o Cruzeiro. Mas nenhum lateral-esquerdo acertou tantos passes, desarmes e cruzamentos quanto Renê, do Sport. O atleta do clube pernambucano acabou como líder geral nas duas primeiras estatísticas e em terceiro na última. O cruzeirense, pelo contrário, foi o segundo que mais errou tentativas de mandar a bola na área adversária.
Volantes
O são-paulino Souza fez, de fato, um Brasileirão de destaque, mas seu companheiro Denilson é um exemplo de jogador que teve participações mais efetivas (1572 passes certos a 1369 e 103 a 99 nos desarmes). O mesmo vale para Lucas Silva. Seu parceiro de Cruzeiro Henrique foi mais decisivo, segundo a Footstats. Dois outros destaques foram o corintiano Ralf e o colorado Willians.
Meias
Éverton Ribeiro é, de fato, uma escolha incontestável. Motorzinho do Cruzeiro bicampeão brasileiro, o meia foi quem mais deu assistências no Brasileirão. Já Ricardo Goulart foi o artilheiro cruzeirense no campeonato.
Atacantes
Diego Tardelli e Paolo Guerrero foram muito importantes para Atlético-MG e Corinthians, respectivamente. Mas não é possível desprezar os gols de Fred e Henrique. O atacante do Fluminense foi o artilheiro do torneio (18). Já o palmeirense marcou 16 vezes, o que corresponde a 47% dos gols de seu time. Mesmo o cruzeirense Marcelo Moreno, o maior finalizador, merecia mais do que os eleitos.
I G
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