CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sábado, 6 de dezembro de 2014

INTERNACIONAL NA LIBERTADORES




O discurso do Inter era de que a Libertadores começaria neste sábado, diante do Figueirense, pela última rodada do Brasileirão, uma vez que o Colorado precisava vencer para escapar da fase preliminar do torneio continental. Pelo jeito, começou bem. O time catarinense estava confirmando o rótulo de “pedra no sapato” dos gaúchos até os 50 minutos, quando Wellington Silva marcou o gol salvador, que tirou a importância da vitória do Corinthians sobre o Criciúma. O dramático 2 a 1 foi iniciado com gol de Pablo, para o Figueira. Depois, Rafael Moura empatou, antes do tento nos acréscimos.
A vitória suada salvou o Inter sob vários aspectos. Com o quarto lugar e seus 69 pontos, o Colorado foge da pré-Libertadores, marcada para a primeira semana de fevereiro, o que implicaria mudança de planejamento na pré-temporada. Além disso, se passasse pelo mata-mata, ingressaria no “grupo da morte”, com São Paulo, San Lorenzo e Danubio. Assim, o time de Abel irá ao Grupo 4, ao lado de Emelec, do Equador, de um representante do Chile a ser definido e do vencedor do Jogo 4, entre Monarcas, do México, e The Strongest, da Bolívia. A derrota deixa o Figueirense em 12º com 57 pontos e em nenhum momento estraga a importante campanha de recuperação de Argel Fucks.
Ao final da partida, o árbitro Marielson Alves da Silva ainda sofreu com as reclamações dos jogadores do Figueirense. A ira dos catarinenses ainda rendeu um lance incomum, em que Rafael Moura precisou correr atrás de Marielson e "escoltá-lo" dos rivais furiosos.

Paulão zagueiro Inter (Foto: Alexandre Lops / Divugação Inter) 
Figueirense e Inter fizeram jogo emocionante em Santa Catarina 
(Foto: Alexandre Lops / Divugação Inter)
Bastante desfalcado, sem o capitão D’Ale nem o xodó Nilmar, o Inter entrou em campo com surpresas. Abel Braga retomou o esquema com três zagueiros, usado com relativo sucesso no empate com o São Paulo, no Morumbi. A ideia parecia acertada. Os primeiros minutos foram de pressão vermelha. Substituto de Fabrício, Alan Ruschel atuou como ala-esquerdo e quase abriu o placar logo aos quatro minutos. Aos 15, Rafael Moura, livre, cabeceou para fora. Um ímpeto que aos poucos arrefeceu.
Mesmo sem aspirações concretas na tabela, o Figueirense conseguiu conter o rival e assustar nos contragolpes. O crescimento se deu a partir dos 30 minutos, com duas finalizações de Felipe e uma tentativa frustrada de bicicleta de Marcão. A situação piorou para o Inter, já sem articulação nem inspiração, quando o Corinthians abriu o placar contra o Criciúma. O gol de Elias colocava o Colorado no quarto lugar e na pré-Libertadores. O Inter deixou o primeiro tempo reclamando da arbitragem, embora Marielson Alves da Silva pudesse até ter expulsado o colorado Alan Ruschel, após deixar o rosto sobre Yago.

Toda a emoção no final

O Figueirense resolveu jogar futebol na volta do intervalo. A um minuto, Pablo obrigou Alisson a fazer milagre. Aos quatro, não houve santo possível. O atacante completou o cruzamento e anotou o 1 a 0, obrigando o Inter a virar a partida para voltar ao terceiro lugar. A ponto de Abel inverter a tática inicial, indo de três zagueiros a três atacantes, com Taiberson e Wellington Paulista, ao lado de He-Man.

Mesmo assim, Alisson seguiu fazendo milagres. O Criciúma chegou a empatar a partida contra o Corinthians e França, do Figueira, foi expulso - depois, ainda seriam excluídos Nirley, Alan Ruschel e Wellignton Paulista. Para piorar, o Timão marcou seu segundo gol logo depois. Mas havia tempo. E esperança. Rafael Moura empatou aos 41 minutos, de cabeça. Nove minutos depois, no último segundo da partida, Wellington Silva mudaria a história do Inter, do campeonato. E, quem sabe, da Libertadores 2015.

Figueirense x Internacional, Valdivia (Foto: Eduardo Valente / Agência Estado) 
Valdívia não consegue passar pela marcação 
(Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)
G 1

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