As mudanças no clima e o alto número de animais e
plantas em extinção estão empurrado a Terra a uma "zona de perigo" para a
humanidade. Esta é a conclusão de um estudo científico feito por 18
especialistas internacionais, grupo liderado por Will Steffen da
Australian National University, que acaba de ser publicado no renomado
jornal Science.
De acordo com o Daily Mail, os pesquisadores pretendiam
ampliar um relatório semelhante desenvolvido em 2009 sobre "fronteiras
planetárias" para o uso seguro de seres humanos.
A investigação mostra gráficos que comparam a "grande
aceleração" da atividade humana desde o início da revolução industrial
(em 1750) até 2010 com as consequentes alterações na Terra - nos níveis
de gases de efeito estufa, da acidificação do oceano, do desmatamento e
da degradação da biodiversidade, por exemplo.
"Fica difícil estimar a escala e a velocidade dessas
mudanças. Em uma única vida, a humanidade se tornou uma força geológica
em escala planetária. Eu não acho que nós quebramos o planeta, mas
estamos criando um mundo muito mais difícil. Quatro limites foram
cruzados, colocando a humanidade em uma zona de perigo",
explicou Steffen à publicação.
Os limites ultrapassados citados por ele foram em
mudanças climáticas, perda de espécies, uso da terra e poluição por
fertilizantes. Entre 9 limites avaliados, uso de água limpa,
acidificação do oceano e esgotamento do ozônio foram considerados dentro
dos limites seguros. Outras, como níveis de poluição de carbono, ainda
estão sendo analisadas.
TERRA
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