CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

domingo, 18 de janeiro de 2015

INDONÉSIA SOBERANA CUMPRE SUAS LEIS

 | Foto: Andika / AFP / CP
  Foto: Andika / AFP / CP


O carioca Marco Archer Cardoso Moreira, 53 anos, foi morto por fuzilamento às 15h30min (horário de Brasília) deste sábado, na Indonésia, por tráfico de drogas. Ele foi o primeiro brasileiro executado por crime no exterior. A informação foi confirmada pela Embaixada do Brasil em Jacarta.

A execução incluiu outros cinco condenados pelo mesmo crime: um indonésio e quatro estrangeiros de Vietnã, Nigéria, Holanda e Malauí. O clérigo que esteve com cinco dos condenados pouco antes da execução disse ao jornal Jakarta Post que eles estavam resignados. O Itamaraty informou, em nota, que Arches esteve hoje por cerca de uma hora com o advogado, com uma tia e com funcionários da Embaixada do Brasil em Jacarta.

O presidente indonésio, Joko Widodo, negou pedido de clemência feito pela presidente Dilma Rousseff. O presidente Lula já havia enviado duas cartas pedindo clemência durante seu governo, enquanto Dilma enviou quatro. O presidente disse na sexta-feira que “não poderia comutar a sentença” uma vez que tinham sido cumpridos todos os trâmites legais.

A Anistia Internacional (AI) pediu uma moratória da pena de morte a Widodo, que tomou posse em outubro e tem sido considerado por muitos ativistas como uma esperança de mudança no país. “O novo governo da Indonésia começou com a promessa de melhorar o respeito aos direitos humanos, mas proceder a essas execuções seria um movimento regressivo”, disse o diretor da Anistia Internacional na Ásia, Rupert Abbott.

Archer trabalhava como instrutor de voo livre e foi preso em agosto de 2003, quando tentou entrar na Indonésia, pelo aeroporto de Jacarta, com 13,4 quilos de cocaína escondidos em uma asa-delta desmontada em sete bagagens. Ele conseguiu fugir do aeroporto, mas foi localizado, após duas semanas, na ilha de Sumbawa. Archer confessou o crime e disse que recebeu 10 mil dólares para transportar a cocaína de Lima, no Peru, até Jacarta. No ano seguinte, foi condenado à morte.

Outro brasileiro, Rodrigo Gularte, 42 anos, também está no corredor da morte na Indonésia, por tentar entrar no país, em julho de 2004, com seis quilos de cocaína escondidos em uma prancha de surfe. De acordo com o último levantamento do Itamaraty, havia 3.209 brasileiros presos no exterior até o fim de 2013.

C do Povo

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