CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O SERVIÇO DOS ANTIBIÓTICOS

  Imagem de microscópio eletrônico de varredura mostra a bactéria Mycobaterium tuberculosis, uma das que são combatidas com sucesso por novo antibiótico (Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases/Divulgação) 
Um grupo de pesquisadores desenvolveu um novo composto antibiótico que destrói as bactérias sem que estas desenvolvam resistência a ele, além de ser efetivo frente aos patógenos que desenvolveram resistência a outros remédios, de acordo com um artigo publicado nesta quarta-feira na revista científica britânica "Nature".
Os cientistas, provenientes de diversas universidades alemãs e americanas, batizaram o novo composto de "Teixobactin", um produto ao qual bactérias como os estafilococos e os da tuberculose não geram resistência. Segundo os especialistas que participaram da pesquisa, coordenados pelo professor da Universidade Northeastern de Boston (Estados Unidos) Kim Lewis, as propriedades deste composto abrem o caminho para desenvolver novos antibióticos que evitem a resistência.
Lewis afirmou em entrevista coletiva que a resistência desenvolvida aos antibióticos "está provocando uma crise nos sistemas públicos de saúde". Ele explicou que o composto foi testado em vários animais infectados e resultados promissores foram obtidos.
"Esta descoberta é uma excelente fonte para desenvolver antibióticos no futuro e uma oportunidade para relançar a pesquisa neste campo", ressaltou Lewis.
Com relação à possibilidade de os patógenos mostrem oposição ao antibiótico no futuro, os cientistas reconhecem em seu artigo que é "difícil" de prever, mas que, caso ocorra, poderia demorar várias décadas a aparecer.
A motivação da pesquisa é a rápida resistência que os patógenos desenvolveram para fazer frente aos fármacos. Esta resistência é mais veloz do que a introdução de novos antibióticos no processo clínico, o que provocou uma situação de crise nos sistemas de saúde públicos mundiais, garantem os especialistas.
"Teixobactin" mata as bactérias ao destruir as paredes de suas células, um método semelhante ao que já utilizava a vancomicina, descoberto na década de 50 e contra o qual as bactérias não foram capazes de desenvolver resistência durante 30 anos.
O novo antibiótico tem efeitos positivos por conta de combinar vários objetivos, por isso os cientistas consideram que a resistência dos patógenos poderia demorar a aparecer mais que no caso da vancomicina. 


EFE / TERRA 

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