CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

quarta-feira, 1 de abril de 2015

APROVAÇÃO DO GOVERNO DESPENCA

A aprovação do governo Dilma Rousseff caiu para 12%, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira. Encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o levantamento indica que o governo é desaprovado por 64% da população.
 Foto: Ueslei Marcelino / Reuters
Presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em 24 de março
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters
Em dezembro do ano passado, a pesquisa, que é realizada a cada três meses, apontava uma aprovação do governo Dilma era de 40%.  Esse percentual, dos brasileiros que consideram o governo ótimo e bom, caiu 28 pontos percentuais em três meses, chegando aos 12%. O percentual do ruim e péssimo subiu de 27% para 64%, 37 pontos percentuais. O regular passou de 32% para 23%.
O índice de aprovação do governo é o pior registrado na série histórica desde o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, em 1995. O tucano chegou a registrar 22% no mesmo período de 1999, depois de sua reeleição, índice que chegou a 16% e 17% no mesmo ano, em um período de desvalorização do Real.


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A aprovação da maneira de governar e a confiança na presidente Dilma Rousseff também despencaram, segundo a pesquisa. O percentual dos que aprovavam o desempenho da petista passou de 52% para 19%, enquanto a desaprovação foi de 42% para 78%. A confiança passou de 51% para 24%, enquanto os que não confiam subiu 30 pontos percentuais para 74%.
Segundo a pesquisa, a queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff foi mais acentuada entre os grupos onde a petista costumava ser melhor avaliada. Em dezembro, 53% dos eleitores com até quarta série do ensino fundamental consideravam o governo ótimo e bom. Esse percentual passou para 18%.
A popularidade também teve queda entre os mais jovens. Apenas 8% dos eleitores entre 25 e 34 anos avaliam o governo como ótimo ou bom, percentual que era de 36% em dezembro. O governo Dilma teve a maior queda de aprovação na região Sul, passando de 40% para 8%.
Para 76% dos entrevistados, o segundo governo da presidente Dilma é pior, atualmente, que o primeiro. Dos entrevistados, apenas 14% acreditam que o segundo mandato pode ser ótimo ou bom.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 21 e 25 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais. 
Inflação e impostos

Especificado por áreas de atuação, 84% dos eleitores disseram que desaprovam o governo no combate à inflação e 90% falaram o mesmo em relação aos impostos. Os índices de reprovação também foram elevados quando os entrevistados foram questionados sobre saúde (85%), segurança (81%) e combate ao desemprego (79%).
As políticas de combate à fome, que costumam apresentar índices positivos desde 2011, são desaprovadas por 64% ante 33% dos entrevistados. 
Cenário pós-eleitoral

Para o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, a pesquisa  revela uma decepção entre os eleitores da presidente Dilma. A petista era aprovada por 63% dos que votaram nela em dezembro e esse índice passou para 22%. Entre os eleitores de Aécio Neves (PSDB), só 2% consideram o governo ótimo ou bom.
"O que a gente percebe é essa decepção. O que explica essa queda forte são os eleitores de Dilma que, com o quadro atual de intensificação da crise, desemprego aumentando, e medidas de ajuste fiscal, geraram essa maior insatisfação. As questões econômicas passam a ser as mais criticadas", disse.
A confiança na presidente também caiu de 80% para 42% entre as pessoas que declararam ter votado nela. A aprovação da maneira de governar também caiu: de 80% para 34%.
 
 
 
Terra

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