CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sexta-feira, 3 de abril de 2015

O SENHOR FOI CRUCIFICADO

Foto:Facebook do Naldo

A crucifixão do Senhor
Autor: Naldo
I
Na noite de quinta feira
Ainda estavam sentados
Ele com seus amigos
E seu discípulo amado
Falando de despedida
E como seria abandonado
II
Falou pra eles do amor
Que eles seriam provados
No frio , no sol no calor
Eles seria tentados
Mas não podiam deixar
O mestre crucificado
III
Pegou então a bacia
E logo seu avental
Amarrou sua cintura
E foi fazer o banal
Incliou-se até aos pés
E foi ser seu serviçal
IV
Já tinha ele ensinado
A lição plena do amar
Mas precisava fazer
Pra que eles dessem valor
E fazer depois nos outros
O que fez o Salvador
V
Depois de enxugar os pés
Se lavou e foi a mesa
Repartiu o pão da Páscoa
Sendo Ele, com certeza
O próprio pão e vnho
Dado a todos. Que beleza!!
VI
Ergueu-se e elevou a todos
O pão para bendizer
Dizendo: isto é meu corpo
Que vai lhe satisfazer
Alimento para a alma
Todos terão que comer
VII
Ergueu logo pro ceu,
O vinho tinto do amor
Que seria transformao
Em sangue forte da dor
Derramado por todos
Assim disse o Salvador
VIII
E depois de abençoados
As espécies do vinho e pão
Já Estava já decidido
Da sua consagração
E dirigiu-se ao monte
Fazer sua última oração
IX
No monte das oliveiras
Enquanto ele orava
Os anjos vinham até ele
E todos os consolava
Era grande sua aflição
Que até sangue suava
X
Mandou os discípulos orar
Mas, eles não aguentavam
Aquela pesada noite
Que eles então passavam
A nevoa da noite fria
Aos discípulos sufocava
XI
No meio da escurião
Lá pela madrugada
Chega uma turba de gente
Que a Cristo procurava
Judas,então entregou
Aquele que ele beijava
XII
Aí , então os soldados
Prenderam como ladrão
Aquele que só ensinou
A todos dar o perdão
E que tava preste a dar
A vida pela salvação
XIII
Já era bem de manhã
Sexta-feira violenta
Daquela semana santa
Um pouco frio e cruenta
Um dia de sangue e calor
Foi uma sexta sangrenta
XIV
Quando rompeu o dia,
Todo povo reniu:
Anciãos e sacerdotes
Só não judas,que o traiu
Para condenar Jesus
Se ninguém ele feriu
XV
Eles, então, amarraram
O dono da liberdade
E A Pilatos O levaram
Com tamanha crueldade
O rei da mansidão
Sofria a brutalidade
Judas se enforca
XVI
Quando Judas, percebeu
a bobagem que el fez
Tentou ir aos sacerdotes
Desfazer mas não desfez
Jogou as trintas moedas
Sem ânimo e lucidez
XVII
—Eu pequei, pois traí
um homem todo inocente.
Eles, porém, lhe disseram:
_Isso não tem nada haver com a gente.
Se agora é verdadeiro
_Então, porque tu mentes?
XVIII
Judas, então, atirou
as moedas lá no templo,
saiu e se enforcou.
Triste fopi o momento
Não foi talvez consolado
Ficou no esquecimento
XIX
Depois, os tais sacerdote
Se reuniram primeiro
Combinaram que no Templo
Não podia ficar o dinheiro
E combinaram entre si
Fazer o Campo do Oleiro
XX
Jesus diante de Pilatos
Jesus estava de pé,
diante do governador,
—Você é o rei dos judeus?
Assim O interrogou
Ao que Jesus respondeu:
—É verdade. Sim, Eu sou.
XXI
12 E, mesmo sendo acusado
Jesus não titubeou
Ele nada respondia
E Pilatos perguntou
Não vês as acusações...?
Isso o impressionou
Jesus é condenado
XXII
Era época da Páscoa e
O governador costumava
Soltar um dos prisioneiros
Que aquele povo aclamava
E chamaram Barrabás
Que nenhum deles amava
XXIII
Pilatos tinha perguntado
Se a cristo ou Barrabás
E renderam a jesus
E soltaram o capataz
Autor cruel da barbárie
Que não houve igual, jamais
XXIV
Pilatos de forma alguma
Queria se envolver
Com o sangue de jesus
E dele quis se esconder
Avisado por sua mulher
Que queria o defender
XXV
Quando Pilatos prgunta
Lá Pela segunda vez
queres que eu solte cristo
Ou Barrabás, talvez
Não houve mais uma duvida
Pilatos aí se desfez
XXVI
—Queremos que o senhor liberte
A Barrabás.e o justifique
Condene esse Jesus
Não queremos q’ele santifique
:Faça dele um escárnio
Na cruz, o crucifique
XXVII
Quando Pilatos notou
que seu esforço não dava
para salvar a Jesus
e que não adiantava
Resolveu lavar as mãos
Daquilo não mais tentava
XXVIII
—Sou inocente do sangue
E da morte deste homem.
Sejam vcs responsáveis
Entrego –o a vocês, tomem!
O sangue dele recaia
Sobre todos que se escondem
Jesus é entregue aos soldados
XXIX
Logo depois os soldados
Ao redor se reuniram
Tiraram a roupa do Mestre
E com um manto lhe vestiram
Fizeram uma coroa de espinho
Com zombaria lhe curtiram
XXX
—Viva o rei dos judeus!
Todos eles diziam
E todos se ajoelhavam
Diante do rei que fingiam
Lhe dando já bofetadas
No rosto dele cuspiam
XXXI
Depois de se divertirem,
tiraram-lhe o manto vermelho [
vestiram suas próprias roupas.
brilhavam como um espelho
Levando pra crucifixão.
Onde caiu de joelhos
Jesus é crucificado
continua...

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