Autor: Naldo
I
Na noite de quinta feira
Ainda estavam sentados
Ele com seus amigos
E seu discípulo amado
Falando de despedida
E como seria abandonado
I
Na noite de quinta feira
Ainda estavam sentados
Ele com seus amigos
E seu discípulo amado
Falando de despedida
E como seria abandonado
II
Falou pra eles do amor
Que eles seriam provados
No frio , no sol no calor
Eles seria tentados
Mas não podiam deixar
O mestre crucificado
III
Pegou então a bacia
E logo seu avental
Amarrou sua cintura
E foi fazer o banal
Incliou-se até aos pés
E foi ser seu serviçal
Falou pra eles do amor
Que eles seriam provados
No frio , no sol no calor
Eles seria tentados
Mas não podiam deixar
O mestre crucificado
III
Pegou então a bacia
E logo seu avental
Amarrou sua cintura
E foi fazer o banal
Incliou-se até aos pés
E foi ser seu serviçal
IV
Já tinha ele ensinado
A lição plena do amar
Mas precisava fazer
Pra que eles dessem valor
E fazer depois nos outros
O que fez o Salvador
Já tinha ele ensinado
A lição plena do amar
Mas precisava fazer
Pra que eles dessem valor
E fazer depois nos outros
O que fez o Salvador
V
Depois de enxugar os pés
Se lavou e foi a mesa
Repartiu o pão da Páscoa
Sendo Ele, com certeza
O próprio pão e vnho
Dado a todos. Que beleza!!
Depois de enxugar os pés
Se lavou e foi a mesa
Repartiu o pão da Páscoa
Sendo Ele, com certeza
O próprio pão e vnho
Dado a todos. Que beleza!!
VI
Ergueu-se e elevou a todos
O pão para bendizer
Dizendo: isto é meu corpo
Que vai lhe satisfazer
Alimento para a alma
Todos terão que comer
Ergueu-se e elevou a todos
O pão para bendizer
Dizendo: isto é meu corpo
Que vai lhe satisfazer
Alimento para a alma
Todos terão que comer
VII
Ergueu logo pro ceu,
O vinho tinto do amor
Que seria transformao
Em sangue forte da dor
Derramado por todos
Assim disse o Salvador
Ergueu logo pro ceu,
O vinho tinto do amor
Que seria transformao
Em sangue forte da dor
Derramado por todos
Assim disse o Salvador
VIII
E depois de abençoados
As espécies do vinho e pão
Já Estava já decidido
Da sua consagração
E dirigiu-se ao monte
Fazer sua última oração
E depois de abençoados
As espécies do vinho e pão
Já Estava já decidido
Da sua consagração
E dirigiu-se ao monte
Fazer sua última oração
IX
No monte das oliveiras
Enquanto ele orava
Os anjos vinham até ele
E todos os consolava
Era grande sua aflição
Que até sangue suava
No monte das oliveiras
Enquanto ele orava
Os anjos vinham até ele
E todos os consolava
Era grande sua aflição
Que até sangue suava
X
Mandou os discípulos orar
Mas, eles não aguentavam
Aquela pesada noite
Que eles então passavam
A nevoa da noite fria
Aos discípulos sufocava
Mandou os discípulos orar
Mas, eles não aguentavam
Aquela pesada noite
Que eles então passavam
A nevoa da noite fria
Aos discípulos sufocava
XI
No meio da escurião
Lá pela madrugada
Chega uma turba de gente
Que a Cristo procurava
Judas,então entregou
Aquele que ele beijava
No meio da escurião
Lá pela madrugada
Chega uma turba de gente
Que a Cristo procurava
Judas,então entregou
Aquele que ele beijava
XII
Aí , então os soldados
Prenderam como ladrão
Aquele que só ensinou
A todos dar o perdão
E que tava preste a dar
A vida pela salvação
Aí , então os soldados
Prenderam como ladrão
Aquele que só ensinou
A todos dar o perdão
E que tava preste a dar
A vida pela salvação
XIII
Já era bem de manhã
Sexta-feira violenta
Daquela semana santa
Um pouco frio e cruenta
Um dia de sangue e calor
Foi uma sexta sangrenta
Já era bem de manhã
Sexta-feira violenta
Daquela semana santa
Um pouco frio e cruenta
Um dia de sangue e calor
Foi uma sexta sangrenta
XIV
Quando rompeu o dia,
Todo povo reniu:
Anciãos e sacerdotes
Só não judas,que o traiu
Para condenar Jesus
Se ninguém ele feriu
Quando rompeu o dia,
Todo povo reniu:
Anciãos e sacerdotes
Só não judas,que o traiu
Para condenar Jesus
Se ninguém ele feriu
XV
Eles, então, amarraram
O dono da liberdade
E A Pilatos O levaram
Com tamanha crueldade
O rei da mansidão
Sofria a brutalidade
Eles, então, amarraram
O dono da liberdade
E A Pilatos O levaram
Com tamanha crueldade
O rei da mansidão
Sofria a brutalidade
Judas se enforca
XVI
Quando Judas, percebeu
a bobagem que el fez
Tentou ir aos sacerdotes
Desfazer mas não desfez
Jogou as trintas moedas
Sem ânimo e lucidez
Quando Judas, percebeu
a bobagem que el fez
Tentou ir aos sacerdotes
Desfazer mas não desfez
Jogou as trintas moedas
Sem ânimo e lucidez
XVII
—Eu pequei, pois traí
um homem todo inocente.
Eles, porém, lhe disseram:
_Isso não tem nada haver com a gente.
Se agora é verdadeiro
_Então, porque tu mentes?
—Eu pequei, pois traí
um homem todo inocente.
Eles, porém, lhe disseram:
_Isso não tem nada haver com a gente.
Se agora é verdadeiro
_Então, porque tu mentes?
XVIII
Judas, então, atirou
as moedas lá no templo,
saiu e se enforcou.
Triste fopi o momento
Não foi talvez consolado
Ficou no esquecimento
Judas, então, atirou
as moedas lá no templo,
saiu e se enforcou.
Triste fopi o momento
Não foi talvez consolado
Ficou no esquecimento
XIX
Depois, os tais sacerdote
Se reuniram primeiro
Combinaram que no Templo
Não podia ficar o dinheiro
E combinaram entre si
Fazer o Campo do Oleiro
Depois, os tais sacerdote
Se reuniram primeiro
Combinaram que no Templo
Não podia ficar o dinheiro
E combinaram entre si
Fazer o Campo do Oleiro
XX
Jesus diante de Pilatos
Jesus diante de Pilatos
Jesus estava de pé,
diante do governador,
—Você é o rei dos judeus?
Assim O interrogou
Ao que Jesus respondeu:
—É verdade. Sim, Eu sou.
diante do governador,
—Você é o rei dos judeus?
Assim O interrogou
Ao que Jesus respondeu:
—É verdade. Sim, Eu sou.
XXI
12 E, mesmo sendo acusado
Jesus não titubeou
Ele nada respondia
E Pilatos perguntou
Não vês as acusações...?
Isso o impressionou
12 E, mesmo sendo acusado
Jesus não titubeou
Ele nada respondia
E Pilatos perguntou
Não vês as acusações...?
Isso o impressionou
Jesus é condenado
XXII
Era época da Páscoa e
O governador costumava
Soltar um dos prisioneiros
Que aquele povo aclamava
E chamaram Barrabás
Que nenhum deles amava
Era época da Páscoa e
O governador costumava
Soltar um dos prisioneiros
Que aquele povo aclamava
E chamaram Barrabás
Que nenhum deles amava
XXIII
Pilatos tinha perguntado
Se a cristo ou Barrabás
E renderam a jesus
E soltaram o capataz
Autor cruel da barbárie
Que não houve igual, jamais
Pilatos tinha perguntado
Se a cristo ou Barrabás
E renderam a jesus
E soltaram o capataz
Autor cruel da barbárie
Que não houve igual, jamais
XXIV
Pilatos de forma alguma
Queria se envolver
Com o sangue de jesus
E dele quis se esconder
Avisado por sua mulher
Que queria o defender
Pilatos de forma alguma
Queria se envolver
Com o sangue de jesus
E dele quis se esconder
Avisado por sua mulher
Que queria o defender
XXV
Quando Pilatos prgunta
Lá Pela segunda vez
queres que eu solte cristo
Ou Barrabás, talvez
Não houve mais uma duvida
Pilatos aí se desfez
Quando Pilatos prgunta
Lá Pela segunda vez
queres que eu solte cristo
Ou Barrabás, talvez
Não houve mais uma duvida
Pilatos aí se desfez
XXVI
—Queremos que o senhor liberte
A Barrabás.e o justifique
Condene esse Jesus
Não queremos q’ele santifique
:Faça dele um escárnio
Na cruz, o crucifique
—Queremos que o senhor liberte
A Barrabás.e o justifique
Condene esse Jesus
Não queremos q’ele santifique
:Faça dele um escárnio
Na cruz, o crucifique
XXVII
Quando Pilatos notou
que seu esforço não dava
para salvar a Jesus
e que não adiantava
Resolveu lavar as mãos
Daquilo não mais tentava
Quando Pilatos notou
que seu esforço não dava
para salvar a Jesus
e que não adiantava
Resolveu lavar as mãos
Daquilo não mais tentava
XXVIII
—Sou inocente do sangue
E da morte deste homem.
Sejam vcs responsáveis
Entrego –o a vocês, tomem!
O sangue dele recaia
Sobre todos que se escondem
—Sou inocente do sangue
E da morte deste homem.
Sejam vcs responsáveis
Entrego –o a vocês, tomem!
O sangue dele recaia
Sobre todos que se escondem
Jesus é entregue aos soldados
XXIX
XXIX
Logo depois os soldados
Ao redor se reuniram
Tiraram a roupa do Mestre
E com um manto lhe vestiram
Fizeram uma coroa de espinho
Com zombaria lhe curtiram
Ao redor se reuniram
Tiraram a roupa do Mestre
E com um manto lhe vestiram
Fizeram uma coroa de espinho
Com zombaria lhe curtiram
XXX
—Viva o rei dos judeus!
Todos eles diziam
E todos se ajoelhavam
Diante do rei que fingiam
Lhe dando já bofetadas
No rosto dele cuspiam
—Viva o rei dos judeus!
Todos eles diziam
E todos se ajoelhavam
Diante do rei que fingiam
Lhe dando já bofetadas
No rosto dele cuspiam
XXXI
Depois de se divertirem,
tiraram-lhe o manto vermelho [
vestiram suas próprias roupas.
brilhavam como um espelho
Levando pra crucifixão.
Onde caiu de joelhos
Depois de se divertirem,
tiraram-lhe o manto vermelho [
vestiram suas próprias roupas.
brilhavam como um espelho
Levando pra crucifixão.
Onde caiu de joelhos
Jesus é crucificado
continua...
continua...
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