Bom, acho que pra começar pensei em algo bem leve e divertido que faz com que os jovens (como eu) se identifiquem. Minha ideia é uma vez por semana escrever uma crônica como essa e em outro dia sobre política ou TV, que eu gosto muito.
A CAÇA MODERNA
Uma
das dádivas feita pelo homem depois da internet foi um aparelhinho genial que
pode compartilhar- lá em qualquer lugar, e é claro que não demorou muito para
colocarem essa maravilha humana endeusada como um santinho no altar de oração, nos
equipamentos que antes só serviam para ligar para a mãe, para a tia de outra
cidade e para o melhor amigo.
E
não são apenas os smartphones os perseguidos pelos lunáticos em busca de um
sinal decente, os donos desses smartphones vão no pacote também, é óbvio. E uma
dica. Nunca diga que tem, nunca diga a senha, nunca mais a sua vida vai ser a
mesma. Estou falando sério!
-
Liga o roteador? Todos na sala de aula param, ficam atentos aos meus
movimentos, enquanto os seus dedos flutum sobre o botão ‘conectar’. Só há cinco
vagas para ancorar dispositivos a rede de compartilhamento de vício, nenhum a
mais. Você tem que ser rápido. É como um grupo de caçadores de aldeias
diferentes que viveram em algum lugar na pré-história humana, disputando a
mesma caça. O tempo passou e a pré-história também, assim como os caçadores
agora lutam por outra coisa.
Em
um dia desses, como no dia anterior e com certeza como no dia de amanhã, toda
uma sala à beira da recuperação me pediu para ligar o aparelhinho dos sonhos
que faz com que entrem em um mundo cheio de emoção e nenhuma cobraça particular
da operadora. Sentia- me como um traficante, uma vez que mexer no celular era
proibido – imagina então compartilhar internet. – Eu era um criminoso? Sendo
assim, deveria cobrar uma taxa de cada um? Olha, talvez eu só seja bondoso
demais e melhor não cobrar, ai sim seria um traficante de meia tijela.
Ligado,
logo conectados e também contentes durante uma aula com nível matemática de
chatice, ou talvez pior. Aposto no ‘talvez pior’. Até que é bem controversia
essa história toda. Uma hora me sinto mal por quebrar a lei, em outras
sartisfeito por fazer daqueles lunáticos que se afundam no tédio mais alegres.
Um heroi? Um vilão? Depende. Um heroi para eles, um vilão para os professores e
inimigo ainda não declarado da diretora.
Todavia,
o rei da sala! Crônica de Lucas Lima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
EXPRESSE O SEU PENSAMENTO AQUI.