CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

domingo, 3 de maio de 2015

O SANTOS É O NOVO CAMPEÃO


Em 1995, santistas ficaram no gramado no intervalo do jogo contra o Fluminense
O título de campeão paulista do Santos teve dois grandes heróis, um provável e outro improvável. No tempo regulamentar, Robinho – que era dúvida durante a semana – sobrou em campo e deu assistências nos dois gols do triunfo por 2 a 1 sobre o Palmeiras, que levou a partida para a decisão por pênaltis. Aí foi a vez do jovem Vladimir aparecer. O jovem goleiro, que ganhou a posição por causa da lesão de Vanderlei, pegou uma cobrança, definiu o 4 a 2 a favor do Peixe e garantiu o troféu para o alvinegro.

Só deu Santos primeiro tempo na Vila Belmiro. Precisando do resultado, o técnico Marcelo Fernandes lançou a equipe para cima com o esquema 4-3-3, com Robinho, Geuvânio e Ricardo Oliveira na frente. O Palmeiras, que foi a campo com somente Gabriel com característica de marcação no meio, tinha dificuldades para parar o adversário.

O Peixe levou perigo desde o início da partida. Logo aos três minutos, Robinho recebeu na área pela direita, deixou o zagueiro no chão com drible a bateu cruzado para a defesa de Fernando Prass. Aos 13, Ricardo Oliveira chutou de fora da área e assustou.

Aos 19, Robinho, que tinha liberdade para se movimentar, pegou a bola na ponta esquerda, fintou Gabriel, invadiu a área e chutou cruzado para mais uma intervenção de Prass.

O camisa 7 santista voltou a brilhar aos 29. A zaga do Palmeiras afastou a bola após falta de Lucas Lima. Na intermediária, Valencia colocou novamente na área. Enquanto alguns santistas voltavam do impedimento, Robinho invadiu a área em posição legal. Com a apenas um toque e sem deixar cair, o atacante deu passe açucarado para David Braz, que só empurrou para o gol vazio.

O Verdão respondeu aos 39, na única chance de perigo do primeiro tempo. Em falta da entrada da área, o Robinho palmeirense tirou tinta da trave.

Só que a tarde era realmente do xará santista. Aos 41, Vladimir cobrou tiro de meta e, novamente com só um toque, Robinho ajeitou para Ricardo Oliveira, que ganhou na dividida da zaga na intermediária, avançou e deslocou Prass. Foi o 11º gol do artilheiro do Paulistão.

O primeiro tempo ainda reservou tempo para que jogadores das duas equipes fossem expulsos. Dudu e Geuvânio se estranharam antes de cobrança de falta e receberam o vermelho. O santista deixou o campo cabisbaixo, enquanto o palmeirense se enfureceu e até empurrou o árbitro Guilherme Ceretta de Lima.

No intervalo, Marcelo Fernandes não quis levar o time para o vestiário e permaneceu no gramado com seus jogadores. O técnico repetiu a atitude que o Santos tomou na semifinal do Brasileirão de 1995, quando o Peixe conseguiu uma vitória épica sobre o Fluminense por 5 a 2.

Do outro lado, pareceu fazer bem para o Palmeiras a ida para o vestiário. O Verdão cresceu no segundo tempo. Oswaldo de Oliveira preferiu manter o time do jeito que estava para ver como seria o rendimento com 10 em campo, mas com apenas oito minutos o técnico levou a campo Cleiton Xavier na vaga de Robinho.

Foi o camisa 8 que cobrou escanteio na cabeça de Rafael Marques, que obrigou Vladimir a fazer boa defesa aos 10 minutos. Aos 13, Zé Roberto arriscou que longe e colocou a bola na gaveta, mas o goleiro do Santos apareceu novamente com um grande intervenção.

Só que aos 19 Vladimir não conseguiu impedir o gol de Lucas. A jogada começou com um lançamento perfeito do até então sumido Valdivia, que enxergou o lateral invadindo a área nas costas da zaga e o acionou. O camisa 32 dominou o passe na medida e tentou finalizar, mas não pegou bem. No entanto, o goleiro do Peixe já havia caído para o outro lado e a bola entrou.

Depois que o Palmeiras descontou, o Santos voltou a dominar a partida. Aos 27, Ricardo Oliveira arriscou falta no cantinho e Prass fez boa defesa. A situação do Verdão ficou ainda mais difícil aos 31, quando Victor Ramos foi imprudente na entrada da área, levantou demais o pé e acertou o Valencia. O árbitro aplicou o segundo amarelo corretamente e expulsou o zagueiro. Na cobrança, Chiquinho carimbou a barreira.

Sem Valdivia, que saiu para a entrada do zagueiro Jackson, e Robinho, substituído por Chicquinho, a partida ainda reservou emoções para as duas torcidas. Aos 43, Cleiton Xavier soltou uma bomba de longa distância. Vladimir bateu roupa e Amaral empurrou para o fundo do gol, mas o bandeirinha assinalou impedimento corretamente. Dois minutos depois, Ricardo Oliveira escapou pela esquerda e ficou frente a frente com Prass, que defendeu com o pé. O resultado levou o jogo para os pênaltis.

O palmeirense Cleiton Xavier iniciou as cobranças e fez, assim como o santista David Braz. Na sequência, Rafael Marques bateu e Vladimir foi buscar no canto direito. O zagueiro Gustavo Henrique converteu e colocou o Peixe na frente. Jackson colocou o terceiro do Verdão no travessão, enquanto Victor Ferraz chutou no meio e abriu 3 a 1 para o time da casa. Leandro Pereira marcou e manteve o Palmeiras vivo. Só que Lucas Lima encheu o pé e deu o título para o Santos.


BAND 

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