Rodrigo Dourado fez a jogada no lance que deu ao time de Argel a vitória
Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS
Foi do Inter o Gre-Nal 408, o último do ano. Neste domingo, no Beira-Rio, venceu por 1 a 0 um clássico quente, com todos os ingredientes que um jogo desse quilate merece. Mais do que fechar o ano com vitória sobre o rival e amenizar os efeitos da goleada de agosto, os colorados seguem firmes na luta pela vaga na Libertadores. O que só esquenta as duas últmas rodadas do Brasileirão.
O Gre-Nal começou bem antes. Argel levou os familiares dos jogadores para a palestra numa sala refrigerada do Hotel Millenium. Quando a porta se abriu, todos saíram sorridentes e de braços com filhos e mulheres. O técnico queria mexer com o estado emocional de uma equipe vacilante e sem tempo para treinar.
Argel atingiu seu objetivo. O Inter começou disposto. Partiu feroz para cima do Grêmio. Não só o aspecto psicológico estava alterado. Ernando foi para o miolo da zaga e Artur entrou na lateral. No meio-campo, Nico foi um centromédio, um 5 legítimo fincado na frente da área. Á frente dele, Dourado e Anderson completavam o losango, que tinha D¿Alessandro no vértice ofensivo.
Essas mudanças tiraram do Grêmio a saída dos volantes e a passagem dos laterais. O que isolou Giuliano, Douglas, Everton e Luan. Os lampejos azuis no primeiro tempo se restringiram a Luan. Com a bola colada no bico da chuteira, como se estivesse numa quadra de futsal, ele levava terror aos dois ou três colorados que bufavam diante dele sempre.
Assim, com esse desenho, o Inter tinha a bola, tinha o meio-campo, mas não tinha o lance agudo. D¿Alessandro dominava, protegia e acionava sempre Dourado e William pela direita. O lance quase sempre procurava Vitinho. E parava aí.
O Grêmio se fechava e esperava a hora de sair rápido. Só que ela pouco apareceu. Até porque o clássico esteve truncado nos primeiros 15 minutos, com sucessão de faltas, e depois ficou sob domínio do Inter, que batia e voltava na marcação. O Grêmio só foi o Grêmio do G-3 uma vez. Aos 25, os meias trocaram passes envolventes e a bola parou no pé direito de Douglas na área. Dali, ela saiu enroscada para fora.
Já o Inter esteve mais perto do gol. Melhor, quase dentro dele. Aos 34, Vitinho recebeu a área, pela direita, e cruzou forte. Anderson entrou livre pelo meio e, com o gol aberto, mandou por cima. Houve ainda um chute de longe de Artur, de longe, que Grohe saltou bonito e serviu um prato cheio para os fotógrafos.
O intervalo veio com duelo das torcidas. Os colorados cantavam o ¿ão, ão, ão, segunda divisão¿, os gremistas respondiam com ¿um, dois, três, quatro, cinco¿, e a torcida mista, bem, essa confraternizava. O que mudou foi o Grêmio que voltou para o segundo tempo com Pedro Rocha no lugar de Everton. Logo aos 20 segundos, ele sofreu falta pela esquerda. Que Marcelo Oliveira cabeceou por cima. Logo depois, Aos dois, Pedro Rocha provocou o amarelo de William. O que prenunciava uma postura diferente do Grêmio. Mas só prenunciava.
O Inter reagiu rápido. Aos cinco Vitinho cruzou, Ernando torneoou livre para fora. O Gre-Nal prometia mais. E entregou dois minutos depois. Rodrigou Dourado arrancou pela direita, deixou um rastro de três gremistas e cruzou para trás. Vitinho chutou seco para fazer 1 a 0. D¿Alessandro correu até Dourado com o dedo em riste:
- O gol é teu.
Estava certp. Tanto que Nico, William e Lisandro foram abraçar Dourado de um lado do campo, enquanto do outro Artur e Anderson saíram para comemorar junto à torcida com Vitinho. O gol incendiou o Inter. Anderson enveredou pela direita, atropelou os marcadores e cruzou aos 11. Logo depois, Geromel destoou de si mesmo e cabeceou para trás. Lisandro, livre chutou forte para Grohe salvar. O Grêmio tentava sair e levava o contra-ataque. Aos 16, Vitinho acionou Anderson, que perdeu dentro da área.
Com o Beira-Rio rugindo alto e seu time atordoado, Roger colocou Bobô no lugar de Douglas. O Grêmio até ameaçou. Luan, aos 27, tirou de Alisson e cruzou. Giuliano concluiu para fora.
A partir daí, o Grêmio se instalou no campo do Inter e rondou o gol. Bobô teve uma chance, que parou em Allisson. Depois, Giuliano fez Alisson trabalhar. Parou nisso. E o Inter fez a festa no clássico 408. Mias do que isso, voltou a entrar no páreo da Libertadores.
O Gre-Nal começou bem antes. Argel levou os familiares dos jogadores para a palestra numa sala refrigerada do Hotel Millenium. Quando a porta se abriu, todos saíram sorridentes e de braços com filhos e mulheres. O técnico queria mexer com o estado emocional de uma equipe vacilante e sem tempo para treinar.
Argel atingiu seu objetivo. O Inter começou disposto. Partiu feroz para cima do Grêmio. Não só o aspecto psicológico estava alterado. Ernando foi para o miolo da zaga e Artur entrou na lateral. No meio-campo, Nico foi um centromédio, um 5 legítimo fincado na frente da área. Á frente dele, Dourado e Anderson completavam o losango, que tinha D¿Alessandro no vértice ofensivo.
Essas mudanças tiraram do Grêmio a saída dos volantes e a passagem dos laterais. O que isolou Giuliano, Douglas, Everton e Luan. Os lampejos azuis no primeiro tempo se restringiram a Luan. Com a bola colada no bico da chuteira, como se estivesse numa quadra de futsal, ele levava terror aos dois ou três colorados que bufavam diante dele sempre.
Assim, com esse desenho, o Inter tinha a bola, tinha o meio-campo, mas não tinha o lance agudo. D¿Alessandro dominava, protegia e acionava sempre Dourado e William pela direita. O lance quase sempre procurava Vitinho. E parava aí.
O Grêmio se fechava e esperava a hora de sair rápido. Só que ela pouco apareceu. Até porque o clássico esteve truncado nos primeiros 15 minutos, com sucessão de faltas, e depois ficou sob domínio do Inter, que batia e voltava na marcação. O Grêmio só foi o Grêmio do G-3 uma vez. Aos 25, os meias trocaram passes envolventes e a bola parou no pé direito de Douglas na área. Dali, ela saiu enroscada para fora.
Já o Inter esteve mais perto do gol. Melhor, quase dentro dele. Aos 34, Vitinho recebeu a área, pela direita, e cruzou forte. Anderson entrou livre pelo meio e, com o gol aberto, mandou por cima. Houve ainda um chute de longe de Artur, de longe, que Grohe saltou bonito e serviu um prato cheio para os fotógrafos.
O intervalo veio com duelo das torcidas. Os colorados cantavam o ¿ão, ão, ão, segunda divisão¿, os gremistas respondiam com ¿um, dois, três, quatro, cinco¿, e a torcida mista, bem, essa confraternizava. O que mudou foi o Grêmio que voltou para o segundo tempo com Pedro Rocha no lugar de Everton. Logo aos 20 segundos, ele sofreu falta pela esquerda. Que Marcelo Oliveira cabeceou por cima. Logo depois, Aos dois, Pedro Rocha provocou o amarelo de William. O que prenunciava uma postura diferente do Grêmio. Mas só prenunciava.
O Inter reagiu rápido. Aos cinco Vitinho cruzou, Ernando torneoou livre para fora. O Gre-Nal prometia mais. E entregou dois minutos depois. Rodrigou Dourado arrancou pela direita, deixou um rastro de três gremistas e cruzou para trás. Vitinho chutou seco para fazer 1 a 0. D¿Alessandro correu até Dourado com o dedo em riste:
- O gol é teu.
Estava certp. Tanto que Nico, William e Lisandro foram abraçar Dourado de um lado do campo, enquanto do outro Artur e Anderson saíram para comemorar junto à torcida com Vitinho. O gol incendiou o Inter. Anderson enveredou pela direita, atropelou os marcadores e cruzou aos 11. Logo depois, Geromel destoou de si mesmo e cabeceou para trás. Lisandro, livre chutou forte para Grohe salvar. O Grêmio tentava sair e levava o contra-ataque. Aos 16, Vitinho acionou Anderson, que perdeu dentro da área.
Com o Beira-Rio rugindo alto e seu time atordoado, Roger colocou Bobô no lugar de Douglas. O Grêmio até ameaçou. Luan, aos 27, tirou de Alisson e cruzou. Giuliano concluiu para fora.
A partir daí, o Grêmio se instalou no campo do Inter e rondou o gol. Bobô teve uma chance, que parou em Allisson. Depois, Giuliano fez Alisson trabalhar. Parou nisso. E o Inter fez a festa no clássico 408. Mias do que isso, voltou a entrar no páreo da Libertadores.
ZERO HORA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
EXPRESSE O SEU PENSAMENTO AQUI.