CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sábado, 27 de agosto de 2016

NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM


Lc 14,1.7-14
1. Detalhes importantes a serem observados: Jesus vai comer na casa de um dos chefes dos fariseus num dia de sábado, com outros fariseus, e está sendo observado por eles. Nesse banquete, Jesus é espiado, investigado, pois a intenção de quem o convidou não é ser cortês, amigo, mas promover armadilhas. Por outro lado, Jesus propõe o Reino de Deus, dando a todos a possibilidade de reconhecerem a dignidade humana e seu valor diante de Deus. Ali, Jesus se encontra como Cordeiro no meio de lobos amantes do dinheiro (16,14), hipócritas “filhos de Deus”, revestidos da máscara da pureza. Estar entre eles é um sinal de estar na história para a salvação de todos. Naquele ambiente existe a competição social, a desigualdade entre as pessoas e a valorização da riqueza. As categorias valorizadas nesse tipo de banquete eram os amigos, os irmãos, os parentes e os vizinhos ricos. Jesus propõe, como forma de eliminação de qualquer interesse por honra, títulos ou privilégios, que seja convidado outro tipo de categorias: os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.
2. O banquete não é para a conquista de interesses pessoais. Certamente, os fariseus queriam observar Jesus e serem bem vistos na sociedade. De banquete em banquete, assim vão vivendo o jogo do interesse por si mesmos. Certamente, eles faziam o que a tradição recomendava, seguiu os ditames sociais antigos, procuravam não errar na forma do banquete. Por outro lado, escondiam as verdadeiras necessidades, facilitavam a esperteza de quem queria ser honrado à vista de todos e, no final, tudo terminava num tremendo jogo de interesse. Em outras palavras, mesmo sendo do “povo de Deus”, agiam com as mesmas tramas mundanas.


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