CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

JUSTIÇA E PERDÃO

          Além da indiferença, há também uma tremenda incapacidade de discernimento, sinal da não abertura ao Espírito de Deus. O contexto de Jesus, marcadamente religioso, demonstrava, na elite religiosa um fechamento muito grande quanto à questão de Deus. Apesar de serem envolvidos com a Lei de Deus, com a Sagrada Escritura, em tudo revelavam uma profunda inclinação para o universo do conhecimento e da aprovação social. Nesse ambiente, dificilmente se escutará a voz de um profeta, que será um empecilho para os interesses da casta dominante. Aqui são colocadas duas figuras significativas: João Batista e o próprio Jesus Cristo. O primeiro, por fazer abstinência demais, não é acolhido nem ouvido; o segundo, por não seguir a mesma linha de João, pretendendo estar à mesa com os pecadores e cobradores de impostos, também não é acolhido nem ouvido. Nem um modo de ser nem outro é acolhido. As questões que se impõem são as seguintes: o que pensa essa geração? O que deseja de sua existência esse povo? O que concebem como essencial? 


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