Quantas vezes falam mal da Santa Igreja na escola, na universidade, no círculo de colegas e talvez até mesmo na família e nós ficamos calados, como que esperando que um exército vindo do Céu ganhe a guerra cultural pela qual passamos hoje? Talvez nem mesmo seja indisposição, mas falta de conhecimento histórico. Mas, antes de começar, eu gostaria de dizer que as palavras que escrevo cabem a todos, incluindo a mim.
A guerra cultural hoje é iminente. Não passaram por dificuldades todos os católicos durante a História desde a fundação da Igreja por Jesus Cristo em Mt 16:18 (“Tu és Pedro, e sob esta pedra eu edificarei a minha Igreja”)?
Em Roma, Nero, Décio e Diocleciano perseguiram de forma cruel a fé. Muitos perecerem frente aos leões ou pregados na cruz.
No começo da Idade Média (Alta Idade Média), bárbaros como os vikings invadiam mosteiros e massacravam religiosos em nome do paganismo.
Em Roma, Nero, Décio e Diocleciano perseguiram de forma cruel a fé. Muitos perecerem frente aos leões ou pregados na cruz.
No começo da Idade Média (Alta Idade Média), bárbaros como os vikings invadiam mosteiros e massacravam religiosos em nome do paganismo.
Na Idade Média mais avançada, os cristãos do Oriente Médio não foram perseguidos pelos seljúcidas, originando as Cruzadas? E o que falar da constante interferência secular na Igreja (esta perdurou deste o começo até o fim da era medieval), que foi amenizada por grandes santos, como os abades de Cluny, São Francisco, São Gregório VII e outros?
Na Idade Moderna, não foi a Igreja atacada pelo humanismo e antropocentrismo, que retirou Deus do lugar central, colocando o homem?
E o que falar da “Reforma” Protestante, considerada por alguns historiadores como a maior catástrofe do Cristianismo? Ainda na mesma época, os turcos invadiam o leste europeu, escravizando cristãos, o que só foi amenizado com a vitória da Batalha de Viena em 1683.
Depois, o Iluminismo, culminante na Revolução Francesa, pregou o secularismo e em pouco tempo ela matou muito mais do que quatro séculos de Inquisição Espanhola, pela qual a Igreja é tão acusada.
E o comunismo, fundado por Satanás, que em toda a sua história matou mais de 100 milhões (o número varia também entre 120 e 200 milhões), perseguindo a religião de forma implacável: “a religião é o ópio do povo”, disse Karl Marx, e no sexto Congresso Mundial em 1928 podíamos ver claramente o objetivo: "A luta contra a religião, o ópio do povo, ocupa importante posição entre as tarefas da revolução cultural. Esta luta deve ser levada avante persistente e sistematicamente".
E hoje vivemos uma guerra no campo cultural, afinal os inimigos perceberam que os inúmeros mártires que adubam o crescimento da Igreja devem cessar por só fazerem com que a mesma fique heroica, então passaram a persegui-la no campo cultural, especialmente na educação, como Gramsci queria. Desde pequenos, vemos que os colonizadores católicos “sangraram o continente americano”, e que a Inquisição e as Cruzadas mataram milhões. Com todo um sistema para que os dados fornecidos pareçam reais, com toda a maquiagem, muitos são enganados.
Na Idade Moderna, não foi a Igreja atacada pelo humanismo e antropocentrismo, que retirou Deus do lugar central, colocando o homem?
E o que falar da “Reforma” Protestante, considerada por alguns historiadores como a maior catástrofe do Cristianismo? Ainda na mesma época, os turcos invadiam o leste europeu, escravizando cristãos, o que só foi amenizado com a vitória da Batalha de Viena em 1683.
Depois, o Iluminismo, culminante na Revolução Francesa, pregou o secularismo e em pouco tempo ela matou muito mais do que quatro séculos de Inquisição Espanhola, pela qual a Igreja é tão acusada.
E o comunismo, fundado por Satanás, que em toda a sua história matou mais de 100 milhões (o número varia também entre 120 e 200 milhões), perseguindo a religião de forma implacável: “a religião é o ópio do povo”, disse Karl Marx, e no sexto Congresso Mundial em 1928 podíamos ver claramente o objetivo: "A luta contra a religião, o ópio do povo, ocupa importante posição entre as tarefas da revolução cultural. Esta luta deve ser levada avante persistente e sistematicamente".
E hoje vivemos uma guerra no campo cultural, afinal os inimigos perceberam que os inúmeros mártires que adubam o crescimento da Igreja devem cessar por só fazerem com que a mesma fique heroica, então passaram a persegui-la no campo cultural, especialmente na educação, como Gramsci queria. Desde pequenos, vemos que os colonizadores católicos “sangraram o continente americano”, e que a Inquisição e as Cruzadas mataram milhões. Com todo um sistema para que os dados fornecidos pareçam reais, com toda a maquiagem, muitos são enganados.
Infelizmente, a arma mais utilizada nos dias atuais é o relativismo moral e histórico. O relativismo prega que tudo pode ser bom, depende do ponto de vista. Ora, se tudo é adequado a determinada visão, não há certo nem errado, e sem esta noção, a vontade de lutar fica totalmente minada. A mídia ocupa um papel importante, e creio que Peter Kreeft, em seu livro "Como vencer a guerra cultural", definiu bem: “A ditadura do que Rousseau chamou de ‘a vontade geral’, isto é, a opinião popular, pode ser tão totalitária quanto a ditadura de qualquer rei ou tirano e muito mais difícil de derrubar, especialmente quando manipulada por uma mídia poderosa e ideologicamente unida. A mídia é mais poderosa do que os militares e a caneta é, sem dúvida, mais forte que a espada”.
Portanto, diria Leão XIII, “a audácia dos maus se alimenta da covardia e da omissão dos bons”. Se nada fizermos contra os sucessivos ataques, se nada fizermos para defender nossa fé, quem o fará por nós?
Portanto, diria Leão XIII, “a audácia dos maus se alimenta da covardia e da omissão dos bons”. Se nada fizermos contra os sucessivos ataques, se nada fizermos para defender nossa fé, quem o fará por nós?
O conhecimento histórico é imprescindível. Ao conhecermos a História da Igreja, podemos desfazer algumas mentiras que a princípio parecem complicadas, e são. Alguns assuntos: Inquisição, Cruzadas, Igreja e Nazismo, Igreja e Escravidão, Igreja e Ciência. Talvez estes sejam os pilares dos atacantes. E através destes mesmos assuntos devemos concentrar nossos esforços de "defesa histórica da Igreja".
A bandeira da Cruz é nosso estandarte. Nos muitos exércitos, como o romano ou o de Napoleão Bonaparte, o estandarte era o símbolo da glória, de incomensurável importância. O estandarte perdido era a honra e a moral perdidas. Será que nós não deveríamos defender o nosso, mais valioso do que qualquer outro? “Se eu cair, levanta primeiro o meu estandarte”. – Estátua de Carlos V no Alcazar de Toledo.
“Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rom 8:31). Assim, sejamos corajosos, como diria a Oração de São Tomás de Aquino: “seja a armadura da minha fé e o escudo da minha boa vontade”. Defendamos a Igreja para que possamos ajudá-la aqui na Terra com seu processo de evangelização. “Enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer”. – Santo Agostinho.
O mundo ocidental, que cresceu à custa do Cristianismo, deve se lembrar de suas raízes. Estamos aqui hoje por conta do que a Igreja fez lá atrás e estamos de pé por conta do que a Igreja ainda faz! A maior instituição de caridade do mundo, que impulsionou universidades, hospitais, inventos, técnicas, restaurou terrenos, converteu povos bárbaros. É impossível citar num pequeno texto, nem ao menos em inúmeras páginas, tudo o que a Igreja conseguiu. E nem estou falando do campo da fé, espiritual, mas do campo terreno, material.
A bandeira da Cruz é nosso estandarte. Nos muitos exércitos, como o romano ou o de Napoleão Bonaparte, o estandarte era o símbolo da glória, de incomensurável importância. O estandarte perdido era a honra e a moral perdidas. Será que nós não deveríamos defender o nosso, mais valioso do que qualquer outro? “Se eu cair, levanta primeiro o meu estandarte”. – Estátua de Carlos V no Alcazar de Toledo.
“Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rom 8:31). Assim, sejamos corajosos, como diria a Oração de São Tomás de Aquino: “seja a armadura da minha fé e o escudo da minha boa vontade”. Defendamos a Igreja para que possamos ajudá-la aqui na Terra com seu processo de evangelização. “Enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer”. – Santo Agostinho.
O mundo ocidental, que cresceu à custa do Cristianismo, deve se lembrar de suas raízes. Estamos aqui hoje por conta do que a Igreja fez lá atrás e estamos de pé por conta do que a Igreja ainda faz! A maior instituição de caridade do mundo, que impulsionou universidades, hospitais, inventos, técnicas, restaurou terrenos, converteu povos bárbaros. É impossível citar num pequeno texto, nem ao menos em inúmeras páginas, tudo o que a Igreja conseguiu. E nem estou falando do campo da fé, espiritual, mas do campo terreno, material.
E que forma mais prática e completa de se voltar às raízes do que conhecendo a História? Portanto, se conhecermos mais a nossa própria história, a defesa da Igreja como instituição ficará bem mais fácil. É claro que existem os campos doutrinários, que são sumamente importantes, mas se pudermos primeiramente convencer alguém de que a Igreja (instituição) não é a carrasca que mostram, o terreno fica preparado para, quem sabe, a conversão. E se ela não vier, ao menos a Igreja terá a simpatia da pessoa.
Assim, devemos inverter o tabuleiro. Utilizar a História como defesa da Igreja, e também fundamentar nossos contra-ataques com ela.
VIVA CRISTO REI!
VIVA CRISTO REI!
FONTE:http://castelohistorico.blogspot.com.br/2014/10/a-defesa-da-igreja-com-historia.html
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