Mc 12,28b-34
O povo judeu tinha um emaranhado conjunto de 613 leis. Para eles era muito difícil inclusive saber qual o mais importante de todos. Se bem que a confusão não se dava por não se ter, de certo modo, uma noção, mas porque não se praticava o verdadeiro significado, e sim uma tremenda imposição aos mais fracos, que diferentemente dos mestres da lei, bastava o que lhes era mais próximo, possível, sem nenhuma pretensão de grandeza nem busca de posição social. Para os mestres da lei, Jesus não significa muita coisa, pois não era um mestre semelhante a eles, mas um "subversivo", animador do povo, um fazedor de milagres, considerado mestre somente pelo povo que o admirava. Por outro lado, Jesus causava medo a tais mestres e doutores da lei, pois ensinava com autoridade, era sábio, inteligente e conhecedor profundo da Lei. Sem ter estudado em nenhuma escola de mestres de Israel, desde cedo Jesus sabia mais do que todos eles. Quando ensinava, misturava razão, fé e emoção, tendo o outro como mais importante. Seu ensinamento não era voltado para Si, mas para o bem do outro, pois somente a verdade valia a pena, a verdade ensinada com amor e misericórdia.
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